BRUXA CIPRESTE
Em vício de minh'alma aquiescer, horrenda,
À névoa d'uma madrugada tenebrosa,
Entumeci em projeção humana, duvidosa,
Segundo à ida de mórbida oferenda.
Dispus-me a verificar o mistério e a noite,
Notando, ao longe, formosura fatídica
Em vinda feminil, neófita, zodíaca:
Que perturbação sagaz e fúnebre! Cáspite!
Direcionou-se-me e, com manejo horrífico,
Recuperou-me o predicado beatífico
Que me restava à abóbada celeste.
Diagnosticou-me minúcias de quando e onde
E converti-me ao que nest'ora corresponde
Ao vil fascínio desta Bruxa Cipreste.