Sonido

 

A fase que a rua trás,

parece nascer em mais um dia,

a arte da dança e do canto

surgido na solidão do poeta.

 

Poeta crescido no ventre das estrelas

que anunciam o orto do rio que cruza

a normalidade do despertar desabrochante,

do sombrio desejo de amar.

 

Amar em escala musical o som,

na ausência do riso que o tom

de alguém patenteou sem parar.

 

Parar e se juntar, e se conhecer

no conselho molhado da lágrima

que foi reparado no sonido dá risada final.