OCASO
Já incendeia o mar, um fulvo ocaso
Ruborizando as águas das correntes
Em laivos, flui a luz no azul fremente
Em ouro, morre a tarde em curto prazo
Ornamental maré a praia banha
Em sideral cenário resplandece
Desmaia o sol, porém meu peito em prece
O divinal crepúsculo acompanha
No ar, cristalinas vozes do parnaso
Na natureza, etéreo, sutil canto
No céu, brilhante tela em pavonazo
Diante deste quadro, vem-me o pranto
Sucumbem belos versos, ao descaso
De quem não viu, fugaz, sublime encanto!
Yeyé **
(publicando com correções)
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