OCASO

 

 

Já incendeia o mar, um  fulvo ocaso
Ruborizando as águas das correntes
Em laivos, flui a luz no azul fremente
Em ouro, morre a tarde em curto prazo
 
Ornamental maré a praia banha
Em sideral cenário resplandece
Desmaia o sol, porém meu peito em prece
O divinal crepúsculo acompanha
 
No ar, cristalinas vozes do parnaso
Na natureza, etéreo, sutil canto
No céu, brilhante tela em pavonazo
 
Diante deste quadro, vem-me o pranto
Sucumbem belos versos, ao descaso
De quem não viu, fugaz, sublime encanto!


 

Yeyé **

 

 

(publicando com correções)

 

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Yeyé Braga
Enviado por Yeyé Braga em 03/11/2021
Código do texto: T7377690
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