A morte, uma linha divisória

Soneto

A morte, uma linha divisória.

Da água do lado de Jesus

Lá na cruz transpassado pela lança

Germinou pros humanos a esperança

Misericórdia que aponta para a luz

Ressurgindo Cristo após a cruz

Aparece aos discípulos na estrada

Tendo a morte sido derrotada

Aos mortais nova vida se induz

Sendo a vida atual só emprestada

Num vagão velozmente transportada

Um trem traz o outro tem levado

Ainda um tempo a morte ainda gargalha

Se antecipa e assim aínda atrapalha

Na missão de transportar pro outro lado.

Joaquim Veríssimo Ferreira Filho
Enviado por Joaquim Veríssimo Ferreira Filho em 02/11/2021
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