A morte, uma linha divisória
Soneto
A morte, uma linha divisória.
Da água do lado de Jesus
Lá na cruz transpassado pela lança
Germinou pros humanos a esperança
Misericórdia que aponta para a luz
Ressurgindo Cristo após a cruz
Aparece aos discípulos na estrada
Tendo a morte sido derrotada
Aos mortais nova vida se induz
Sendo a vida atual só emprestada
Num vagão velozmente transportada
Um trem traz o outro tem levado
Ainda um tempo a morte ainda gargalha
Se antecipa e assim aínda atrapalha
Na missão de transportar pro outro lado.