O FUGITIVO.

 

Preso que solto quanto se conhece!

Desusa cela, esperto se demonstra,

Frustrado ser, que nunca disso esquece:

Com homem parecido, sendo um monstro!

 

Cadeia, foragido descontenta;

Isola-se em completo se esquivando:

De multidões que sempre tanto ausenta,

Ausenta-se sem rastro que deixando!

 

Pobreza, que sufoco e que tormenta;

Corrido que se torna da justiça;

Como irracional de que aparenta!

 

Sossego desconhece e sedento!

Da sede que de vida na cobiça;

Impossível de viver no relento!

 

Barrinha 02 de novembro de 2021-11-02

antonioisraelbruno.recantodasletras.com.br

 

antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 02/11/2021
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