Soneto ao Novembro Azul

O homem já não vive de tabu

Faz rito a prevenção sem ver atrito

Entre ele ser viril e o toque nu

Só que o preconceito urge maldito

Pois o macho ainda zoa o novembro azul

Como se o desdém fosse algo bonito

E qual tipo de gente serias tu?

Porque abrir mão da saúde nem cogito

A desinformação mata, inclusive

E o homem já não fica cabisbaixo

Ele se informa igual um detetive

E talvez não lhe agrade o que eu acho

Mas sim, na vida o homem sobrevive

Enquanto na ignorância morre o macho

Airton Memória
Enviado por Airton Memória em 01/11/2021
Código do texto: T7376084
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