SONETO À IMPERFEIÇÃO
O povo sempre, sempre, deu seus nós
a história nos mostra direitinho
cada qual puxa brasa pro seu foguinho,
assim foi, inda é, e será no após.
Ninguém aperta, por ninguém, o cós
uns feitos pro mal, outros bonzinhos
uns sem nem água, outros com bons vinhos,
cada qual com seu cada qual, a sós.
O mundo até hoje segue imperfeito
o Salvador veio mas não deu jeito,
veio pro bem e morreu na mão do mal.
O mundo, patrimônio dos mandatários,
o resto vai no conto dos vigários...
Eternos submissos ao capital.
Josérobertopalácio