SONETO À IMPERFEIÇÃO

O povo sempre, sempre, deu seus nós

a história nos mostra direitinho

cada qual puxa brasa pro seu foguinho,

assim foi, inda é, e será no após.

Ninguém aperta, por ninguém, o cós

uns feitos pro mal, outros bonzinhos

uns sem nem água, outros com bons vinhos,

cada qual com seu cada qual, a sós.

O mundo até hoje segue imperfeito

o Salvador veio mas não deu jeito,

veio pro bem e morreu na mão do mal.

O mundo, patrimônio dos mandatários,

o resto vai no conto dos vigários...

Eternos submissos ao capital.

Josérobertopalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 31/10/2021
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