SEQUER O SONETO É O MESMO
E nada mais será como fora outrora...
Não chove mais como antes...
Nem mesmo os sons da chuva,
é o mesmo lá fora...
Tudo se transformou...
A cidade, de ruas cheias,
desertificou...
Hoje tudo é um imenso vazio...
De rostos...
De abraços, de presenças...
Um profundo silêncio,
onde tão pouco amor restou...
Nem mesmo o vento da noite, ventará jamais...
O pássaro que voou, consigo levou,
nas asas a felicidade...
Arrastou,
nossos restos de findos sonhos...
Migalhas, sobras da vida, pra nunca mais...
Bene