Vampiro
A noite escura de mistério cheia,
Sedenta de seu sangue, de sua vida,
Convida-lhe a brincar pela avenida
Pra na sua distração sugar sua veia.
Mas, como alguém de caráter suicida,
Você segue a vagar de forma alheia,
Não percebe a criatura que golpeia
Sua pessoa e quem lhe mete a mordida.
Tal vampiro, da noite, escravo vira;
Porém você quem se colocou na mira,
Entregando seu sangue e coração.
Depois, entregue a noite, já rendido,
Você segue a procurar alguém perdido
Pra vingar a sua própria perdição.