Vampiro

A noite escura de mistério cheia,

Sedenta de seu sangue, de sua vida,

Convida-lhe a brincar pela avenida

Pra na sua distração sugar sua veia.

Mas, como alguém de caráter suicida,

Você segue a vagar de forma alheia,

Não percebe a criatura que golpeia

Sua pessoa e quem lhe mete a mordida.

Tal vampiro, da noite, escravo vira;

Porém você quem se colocou na mira,

Entregando seu sangue e coração.

Depois, entregue a noite, já rendido,

Você segue a procurar alguém perdido

Pra vingar a sua própria perdição.

Anne Negreiros
Enviado por Anne Negreiros em 29/10/2021
Reeditado em 31/01/2023
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