Admiro nossa amizade, mãe
Sei que não há palavras que apague
A dor que passamos juntos, somos falhos.
Sobrevivemos ao pior de nós,
Então sobreviveremos ao que vier após.
Paciência, muita paciência, de forma recíproca
Fora necessária, porém não tida,
Criando o inferno em nossas vidas,
Nos separando em incontáveis idas e vindas.
Mas aqui estamos, vivos e amadurecendo
Para que a humildade e entendimento nos una,
Não deixando que o passado seja veneno.
Que o amor materno da senhora não suma
E nossa amizade não torne-se algo pequeno,
Mas cresça a cada dia como outra nenhuma.
Te amo, mãe.
Escrevi esse poema uns anos atrás para minha mãe, mas nunca mostrei para ela pois
não acho que ela se importaria muito, mas estou deixando aqui na net agora,
não é lá grandes coisas como tudo que escrevo, mas representa como me senti/sinto, eu diria.