Elucubrações

Em noites escuras, perscruta

Atreve-se no intento de sonhar

Abstrai-se de suas agruras

Na ânsia cativa de poder se libertar

A terna esperança brada no silêncio

Parafraseando com sonhos débeis

Sua alma voa sob o céu cinzento

Em sua retina um brilho emerge

Em sua prisão sem muros

Ouve-se de dentro gritos ecoarem

Abrem-se portas de outros mundos

A alma elucubra novos universos

No pesado silêncio transborda

Parindo poesias do íntimo reverso