A(MAR TA)LVEZ SEJA...


A(mar ta)lvez seja, Marta, essa ausência
Que sinto do teu corpo junto ao meu.

A(mar ta)lvez seja, Marta, a carência,
O vazio e a falta do carinho teu!

A(mar ta)lvez seja, Marta, esse breu
Que me envolve agora em triste dormência.
A(mar ta)lvez seja, Marta, o himeneu
Que ligou-nos viver com terna urgência.

A(mar ta)lvez seja, Marta, esse informe
Poema onde a visão esplêndida dorme
Do esquivo Cupido, íntegro Amor!

A(mar ta)lvez seja, Marta, a Saudade
Que nessa hora minh'alma inteira invade...
... Pois amar é o que o meu peito ditou!

 

Melgaço, Pará, Brasil, 12 de janeiro de 2010.
Composto por Jaime Adilton Marques de Araújo.
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