Sinais
Decorre da insanidade humana
o segredo amoroso da demência,
desatinada no sol alucinado
da insensatez do brilho ofuscado.
Perpassa da maluquice solada,
no violão desafinado, a sandice
da melodia dançada suavemente,
no respiro do seu colo de menina.
Resvala na solidão aflorada, a meiguice
percorrida de baixo da chuva de verão,
que gorjeta o coração desolado da linda morena
Atravessa sem força a forma lunar
de sua face repugnada como um vazio qualquer
os sinais jamais ignorado e rejeitado por nós.