PRELÚDIO AO AMOR
A noite tinha um céu límpido, estrelado,
Iluminada pelos raios do luar,
Chegava a nós o som das ondas do mar,
Contra os rochedos, em choque cadenciado...
Teus belos poemas, eu te ouvia declamar,
Ao meu ouvido, em tom quase sussurrado,
Como se um prelúdio fora executado,
O qual viesse a natureza harmonizar...
Tua voz, doce como o mais puro mel,
Parecia-me das estrelas emanar,
Enquanto, teu corpo, meus braços envolviam...
Quando, tua pele, minhas mãos acariciam,
Uma aura de desejo envolve o ar,
Qual elevasses minha alma ao teu céu.
Bom dia, amigos.
Ótima sexta, Deus os abençoe. Bem-vindos à NOSSA página.
Obrigado, Jacó, pela belíssima interação.
OLHARES DISCRETOS
Olhares discretos pressupunha segredos
Que as ondas leves tinham exclusividade,
Pros astros no mar, refletirem claridades,
Futricando sobre nós, os nobres enredos
Adentrei teus poemas para pedir refúgio,
Já que invadiu-me sentimentos proibidos...
Ouvindo do coração um parecer dividido,
Sobre o amor, que retratas num prelúdio...
Olhamo-nos de frente, tais quem decidiu,
Arriscar entregar-se, sem impor censuras...
Ao amor que nascendo, pede por ternura...
Os corpos se tocam com paixão por ardil,
Foi quando percebemos naquelas alturas,
Olhares hipnotizados, com nossa loucura...
(Jacó Filho)