FUTURO DO PRETÉRITO...

No peito o asco...

Essa demente agonia,

Num viver que só importa,

Se conter a cada dia.

É beira de penhasco,

Amanhecer que arrepia,

Após vagar a alma torta,

Presa a mente que dormia.

Pois guarda o teu perfume,

Conjugando quando pode,

No pretérito poderia...

Desde o adormecer sem lume,

Ao amanhecer que explode...

Num final que eu não queria.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 19/10/2021
Código do texto: T7366942
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