FUTURO DO PRETÉRITO...
No peito o asco...
Essa demente agonia,
Num viver que só importa,
Se conter a cada dia.
É beira de penhasco,
Amanhecer que arrepia,
Após vagar a alma torta,
Presa a mente que dormia.
Pois guarda o teu perfume,
Conjugando quando pode,
No pretérito poderia...
Desde o adormecer sem lume,
Ao amanhecer que explode...
Num final que eu não queria.