Soneto de insônia
Quatro horas da manhã eu ressupino,
Com insônia e aspirando em você.
Tendo alguém no coração eu me matino
A insônia quase pôs-me a fenecer.
E assim, sigo amiúde o meu destino,
Inspirado, aprecio o amanhecer.
Arrebol sublime, nobre, matutino,
Vou seguindo até o dia envelhecer.
Hoje sinto-me cativo da insônia,
E o meu sangue não tem a cor carmim
É debalde esta situação errônea,
Mas, vou indo nem que seja até o fim
Sem delongas e sem muita cerimônia,
Eu só quero o despertar feliz em mim