RABO PRESO
Por pouco não me confundo
No calor extremo da discussão
Quando ouvi o desacato: “Ladrão”!
Naquele jogo sórdido e imundo.
Sou um “representante da Nação”
Lave a tua boca, seo vagabundo!
Os elogios duraram alguns segundos
E eu, concluí, que os dois estavam com a razão.
Nada melhor prá apaziguar os desafetos
Que um perfumado cafezinho completo
Na Sala Vip de tapete avermelhado.
É lá, que se ajustam os descompassos
Um mostra o que não fez, o outro ainda mais relapso
Reinterpreta tudo aquilo que já fôra combinado