CELER

Tudo frágil, indo, tudo passa

do que é deixando para trás

num rastro breve, tal fumaça

e se lhe dado o tempo, verás

Tudo acaba, o fado, num zás

a juventude se faz sem graça

morosa, enrugada e sem gás

assim, sem que esforço faça

A ilusão se vê numa ilusão

lamento e pranto sem valia

desejo nos desejos em vão

Pois, banal torna a despedida

e pouco importa a sensação

de aparto em aparto, morre a vida!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

08, outubro, 2021, 08’10” – Araguari, MG

Vídeo poético no Canal do YouTube:

https://youtu.be/6QGQw4CZcqw

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 08/10/2021
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