Soneto do eterno ofício
Vem, amada, dançar no meu soneto...
Por entre os versos eu te possuirei
E tu, rainha, ao teu lado um rei
Terás, no reino da paixão...prometo!
Mas vem com fé, sem dúvidas, sem medo
Que as células do corpo teu eu hei
De amá-las, de fervê-las como eu sei
Que gostas da fervura em nosso enredo...
Mergulhos no vulcão de uma montanha;
Os cortes mais ardentes da navalha;
E a tropa vitoriosa da batalha...
O abraço do teu corpo em choro e manha;
A vida no suor de um exercício;
E o gozo em nosso amor: o eterno ofício...