Soneto do eterno ofício

Vem, amada, dançar no meu soneto...

Por entre os versos eu te possuirei

E tu, rainha, ao teu lado um rei

Terás, no reino da paixão...prometo!

Mas vem com fé, sem dúvidas, sem medo

Que as células do corpo teu eu hei

De amá-las, de fervê-las como eu sei

Que gostas da fervura em nosso enredo...

Mergulhos no vulcão de uma montanha;

Os cortes mais ardentes da navalha;

E a tropa vitoriosa da batalha...

O abraço do teu corpo em choro e manha;

A vida no suor de um exercício;

E o gozo em nosso amor: o eterno ofício...

Pinguinho Neto
Enviado por Pinguinho Neto em 08/10/2021
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