O frio dos dias
Faz frio doses vem revelar seu recalque.
Rasga a paz do seu feito, dentro, ferido.
Impa, paz, dez, vem fermentar vestido.
O vazio é frio, resvalo-me rebelde.
Íntimo ser, caiu, rebenta, paz, retoque…
No mundo a solta, festejos do feminino.
Venta a janela fechada, vem fecundo.
Este ser vai e vem, repare no reboque.
Rosto singular, completa seu compasso.
Não sou festa, nem hora, tem luar onipotente.
O agir primeiro, compomos, só colosso.
Lugar de recuo, hoje sinto, orvalhaste.
Um dia vai passar, completa, audaz, complicado…
A lua brilha, vem olhar no seu horizonte.