Tributo a Aarão Filho

(Poeta  maranhense levado pela COVID)

Mauro Pereira


Sempre que a ler estou, sonetos teus,
Vejo a janela de um tal  casebre,
por onde a brisa se esgueira e atreve,
A ajudar-te a vasculhar os céus.

Sei bem que estrelas, em cortejo, o seguem.
Séquito  de luz pelos confins do céu.
Não mais as busca no espaço, ao léu.
Estão contigo nos Jardins do Édem.


A mim só resta o culto às memórias. 
Guardadas nas areias, dos Lençóis
Desse teu Maranhão rico de histórias.

Pois um soneto é uma prece a Deus!
E tu os criaste em teu casebre, a sós,

Tal qual louvaram mestres gregos, a Zeus.

Patos de Minas, 28/09/2021

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MAURO PEREIRA
Enviado por MAURO PEREIRA em 08/10/2021
Reeditado em 04/01/2022
Código do texto: T7358820
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