Brasília, capital dos sonhos

 

Brasília, capital da esperança,

deleite na dor e no amor de paixões,

encontradas nas quadras e entrequadras,

pintada nas igrejas com Athos Bulcão.

 

Brasília, capital dos mansos candangos

que silenciam no coração,

onde o princípio era o limite da frase

dita sem efeito, desperto no gigante brasileiro.

 

Brasília, capital dos sonhos,

no sofisma, mágico na meditação,

de plano vazio no traço do arquiteto inquieto.

 

Brasília, capital das distâncias,

de cerrado em cavalgadas,

no planalto frívolo como seca no ar.