Soneto do Canto Melhor
Viajo ao futuro, em claridade pouca,
Tropeçando em sombras, ansiando espaços,
E chego com berros da voz já rouca,
Exigindo a doçura de uns abraços!
Carrego uma esperança, vaga e louca
Visão que guiou meus trôpegos passos:
Que cesse o cicio da enganosa boca
Da ilusão vomitando meus cansaços.
Emudecido o canto de sereia,
Abraço o futuro, feliz por ver
Ainda o meu céu de lua cheia...
Longevo, eu festejo hoje ter
Tudo o que há de melhor na vida,
Já que o melhor da vida é viver!
Antonio Maria Santiago Cabral
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