Soneto ao mendigo
Ver o mendigo no chão
E não lhe prestar favor
É negar a gratidão
Do nosso pai redentor
Cristo preza com amor
A quem não tem condição
Jamais olha com rancor
Para o nosso pedinchão
Somente o burguês nefasto
Alega o tosco repasto
Ao pequeno sem abrigo
Mas Deus com sua bondade
Recompensa a caridade
Prestada ao nosso mendigo