PAPO DE ESTRELAS
As estrelas confabulam entre si:
Iluminamos um mundo louco!
Aquela terra/hospício que eu vi,
Onde o número dos normais é pouco!
Olhos não veem e o ouvido se faz de mouco,
Tantas atrocidades, nos jornais, eu li!
Dizia o sol: tanto que avisei, já estou rouco!
Só há uma solução para aquela bola azul, ali...
Uma intervenção divina,
Uma nova terra,
Uma nova doutrina!
Eles não sabem de “patavina”...
Morrerão assim:
Cegos, surdos e loucos; na ruína!
Ênio Azevedo
As estrelas confabulam entre si:
Iluminamos um mundo louco!
Aquela terra/hospício que eu vi,
Onde o número dos normais é pouco!
Olhos não veem e o ouvido se faz de mouco,
Tantas atrocidades, nos jornais, eu li!
Dizia o sol: tanto que avisei, já estou rouco!
Só há uma solução para aquela bola azul, ali...
Uma intervenção divina,
Uma nova terra,
Uma nova doutrina!
Eles não sabem de “patavina”...
Morrerão assim:
Cegos, surdos e loucos; na ruína!
Ênio Azevedo