NA MINHA VELHA ESCOLA
A, ante, até, com, contra, consoante,
A tia me obrigava a decorar.
Era aquele o modo de ensinar.
Depois, vinha: de, desde, durante.
Tinha conforme, lembrei neste instante,
A memória é um fio, é só puxar.
Há outras que digo, só pra constar:
Consoante, per, por, para, perante.
Um professor ainda incluiria:
Sem, sob, sobre nesta poesia,
Pra completar o que o poeta diz.
Hoje o aluno desta nova escola,
Não decora. Quando não sabe, cola.
Se julga esperto, mas sempre aprendiz.