Às sementes do desalento eu mesmo reguei.
Ela mentes, eu bem sei e agora creio!
De certa forma o engano fora meu...
Ao me deixar levar pelo que prometeu,
Vaguei por campos nunca explorados.
Ao recobrar a consciência vejo o estrago!
De pensar que seu mundo seria o meu.
Oh! Que inocência acreditar nesta falácia.
Embora saiba que nada em mim se perdeu.
Estando vinculado a meus pensamentos,
Fiz das tuas mentiras a minha verdade!
E agora eu sei que minha honestidade,
Jogara-me no abismo que eu mesmo criei.
Por não poder acreditar-te é que eu lamento!
Pois, às sementes do desalento eu mesmo reguei.
Hurick