Às sementes do desalento eu mesmo reguei.

Ela mentes, eu bem sei e agora creio!

De certa forma o engano fora meu...

Ao me deixar levar pelo que prometeu,

Vaguei por campos nunca explorados.

Ao recobrar a consciência vejo o estrago!

De pensar que seu mundo seria o meu.

Oh! Que inocência acreditar nesta falácia.

Embora saiba que nada em mim se perdeu.

Estando vinculado a meus pensamentos,

Fiz das tuas mentiras a minha verdade!

E agora eu sei que minha honestidade,

Jogara-me no abismo que eu mesmo criei.

Por não poder acreditar-te é que eu lamento!

Pois, às sementes do desalento eu mesmo reguei.

Hurick

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 20/09/2021
Reeditado em 20/09/2021
Código do texto: T7346139
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.