Soneto Quando eu morrer
Nem o verme deletério
Mudará seu tosco rito
Pois o caso é muito sério
No campo santo esquisito
E no carneiro funéreo
Ficará meu nome escrito
Pra quem for ao cemitério
Dizer que nome bonito
Numa linguagem discreta
Dizer o nosso poeta
Vivera a vida sozinho
Eu não quero ver acúmulo
Mas quero ver no meu túmulo
Escrito o nome Agostinho