De mulheres estrelas e homens noite
Ora (direis) compreender mulheres…
Senso comum, imaginar bobagem
e enfileirar caretas em visagem.
Enfrentá-las? Melhor às intempéries!
Com as tolas certezas que te aferes,
“Ouvir estrelas…”, nem por sacanagem!
Basta ao teu peito, a requentada imagem.
Fausto banquete que, inda cru, digeres.
Por que padecer com vãos subterfúgios,
se tens o mundo como seu refúgio?
Queres a “benção” da vida tranquila.
A mulher que te fez pai, amante e filho,
como as estrelas, grita com seu brilho.
Somente aos cegos não é dado ouvi-las!
(*) em interação ao soneto “De estrelas e mulheres - Diálogos” de Fernando Belino.