O que somos...
 
Somos galhos frutíferos, galhos secos, somos tudo, somos nada...
Trilhamos nas superações e enfrentamos os inúmeros obstáculos
Labutas cotidianas nas crises existenciais com nossos tentáculos.
Lutamos por intermináveis tempos, sem sabermos de quase nada...

Vibramos nas conquistas de cada dia, são incontáveis lutas vividas
Olhamos para dentro, portanto a vida vai e as mudanças afloram
Ensinamentos foram bons em outros tempos e agora se evaporam
Situações atemporais que vem e vão, e se aprimoram na vida.

Queremos saber do outro, porém sabemos muito pouco de nós
Dos nossos sentires? E, “As massas e as manhãs” ... Do alvorecer...
Se amanheceremos juntos, ou apenas estamos entretidos em nós.

Com nossos pensares e afazeres cotidianos ligados no automático
Sem conjecturarmos que a vida é apenas... Se vamos amanhecer...
Nossos corações são sensíveis, frágeis, são também assintomáticos...





 
Texto e imagem: Miriam Carmignan