AO "11 DE SETEMBRO"
Quando os olhos se elevam ao tempo
Do enxergar o que ficou para trás
Surge então o palpitar dos tormentos
Do que a História tem a nos ensinar.
Pétreos Homens perdidos em si mesmos...
Sem o senso do bem coexistir
Abrem valas que crescem ao lamento,
Psicoses encenadas ao porvir.
Tantas dores... fustigadas lembranças
Bombardeios de neve a explodir
A só delinear folhas secas
Idas vidas ceifadas do existir.
E depois soa o som do silêncio...
Que só vela a saudade a rugir.
Nota: ali, no memorial do 11 de setembro, existe uma aura que dói.