O POETA CHOROU
“Rios de sangue”, inimizades!
Num “mar” de horror.
“Cachoeiras límpidas”, bondades!
Num “mar” de amor.
Direitos violados,
Multidão faminta;
Brados podados,
Felicidade extinta.
Perdeu-se o direito de sorrir,
Foi-se a liberdade de viver,
Fila de espera para morrer.
Só a poesia pode ser bela, n’este “feio”!
Salvam-se os poetas neste meio,
Nosso grito de basta! Um “freio”.
Ênio Azevedo
“Rios de sangue”, inimizades!
Num “mar” de horror.
“Cachoeiras límpidas”, bondades!
Num “mar” de amor.
Direitos violados,
Multidão faminta;
Brados podados,
Felicidade extinta.
Perdeu-se o direito de sorrir,
Foi-se a liberdade de viver,
Fila de espera para morrer.
Só a poesia pode ser bela, n’este “feio”!
Salvam-se os poetas neste meio,
Nosso grito de basta! Um “freio”.
Ênio Azevedo