Ruína

“Vanitas vanitatum et omnia vanitas.”

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É o grande fim de todo ser humano

Deitar em meio à vala apodrecida...

E àquele que se sente soberano

Só resta a Egrégia face carcomida.

Embora a majestade seja o plano,

Não passa de carcaça endurecida...

É prólogo indelével de um engano

Que traz a solidão como ferida.

E agora nas lembranças mortuárias

Repousam as discórdias temerárias,

Enchendo a pele toda de suturas!

Com este inútil cetro, o seu declínio

Desponta nas montanhas do fascínio,

Num lúgubre caminho de ossaturas.

OBS: Inspirado no soneto "Nunca Serão" do amigo poeta Hélio J. Silva.

Gabriel Zanon Garcia
Enviado por Gabriel Zanon Garcia em 10/09/2021
Reeditado em 28/08/2022
Código do texto: T7339015
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