ÍNDIO QUER MATA E RIO
Nosso rio está vazio! E lamentamos!
Nossos pés índios e nús já calejados
Caminham em terrenos esturricados.
Levaram nossos peixes, nossa água!
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Que estava até ficando envenenada:
Mercúrio de garimpos! E aí sofremos
Pois nem existe caça! Até relutamos,
Em deixar: taba, aldeia! Há a mágoa
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Dos que nos iludiram! Mas cansados,
Entramos lá pela mata mais distante
Fugindo de todo homem ali viajante!
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Não trocamos espelho por diamante!
E afiamos: lanças, facas e as flechas.
Dança de guerra acenda suas tochas.
x-x-x
MSCF – Amazônia - 2009. 05:05 h.
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Livro: VITRINES (250 Sonetos) 2021 – Pág. 256
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