Soneto o cântico do passaredo
No cantar do passaredo
Eu vejo o sertão querido
Sem entender tal segredo
Eu me sinto comovido
O pássaro acorda cedo
E canta bem destemido
Lá na sombra do arvoredo
Faz seu concerto dorido
O canário quando pia
Menciona o novo dia
No seu cantar repentino
O sertão tem mais acerto
Ouvindo o grande concerto
Do passaredo supino