ESCOMBROS
O seu corpo, quando belo, vendeu.
Por partes, por inteiro, loteou.
Deu carinhos e prazer, nunca amou.
Como? Se o seu corpo não era seu?
De repente a velhice a surpreendeu,
Quando sua beleza caducou.
Só tristeza, a miséria se instalou,
E o mundo o seu corpo devolveu.
Sua pele denotava a idade,
Onde o tempo trabalhou com vontade,
Transformando o que era belo em escombros.
Quem teve momentos de tanta glória,
Se contenta em rebuscar a memória,
E leva o peso do mundo em seus ombros.
O seu corpo, quando belo, vendeu.
Por partes, por inteiro, loteou.
Deu carinhos e prazer, nunca amou.
Como? Se o seu corpo não era seu?
De repente a velhice a surpreendeu,
Quando sua beleza caducou.
Só tristeza, a miséria se instalou,
E o mundo o seu corpo devolveu.
Sua pele denotava a idade,
Onde o tempo trabalhou com vontade,
Transformando o que era belo em escombros.
Quem teve momentos de tanta glória,
Se contenta em rebuscar a memória,
E leva o peso do mundo em seus ombros.