BONITA...
Só quando a noite seu silêncio quebra
Com águas que alegram grãos escuros
Onde os escuros deixam de ser duros
E encharcam, tanto aqui quanto em Genebra...
Só quando a água em folhas se requebra
E leva uma alegria e pula muros
De gota em gota insiste faz seus furos
E amolece a pedra em qualquer gleba...
Só quando a luz divide noite e dia
Colando os dois em uma poesia
No entardecer de onde o sol recita...
A lua, as estrelas, nebulosas
Os sonhos perfumados pelas rosas
Ao fim da madrugada mais bonita...
Autor: André Luiz Pinheiro