SONETO URGENTE

A cadela do Brecht em seu perpétuo cio

Espumando ao canalha acuado no vazio

Será deixa de incêndio e apelo ao imbecil,

Verme por vocação que a História produziu.

Desse tipo de estorvo ao qual não me associo

Tantos querem tomar por violência o Brasil

Ou por fraude ou por chama...muda sob rocio...

Não pouparam Cabral, não pouparão 'fuzil'.

Toga outorga o desmando, o Direito jaz torto

Condenando o que é justo ao mal faz seu convite --

A Justiça engendrando o mais monstruoso aborto.

Urge aqui junto ao caos erguer magno limite

Por mãos do mesmo povo a dizer 'Não suporto!'

Entre o sonho em sequestro e o que sua dor permite.

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Israel Rozário
Enviado por Israel Rozário em 28/08/2021
Código do texto: T7330660
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