SONETO URGENTE
A cadela do Brecht em seu perpétuo cio
Espumando ao canalha acuado no vazio
Será deixa de incêndio e apelo ao imbecil,
Verme por vocação que a História produziu.
Desse tipo de estorvo ao qual não me associo
Tantos querem tomar por violência o Brasil
Ou por fraude ou por chama...muda sob rocio...
Não pouparam Cabral, não pouparão 'fuzil'.
Toga outorga o desmando, o Direito jaz torto
Condenando o que é justo ao mal faz seu convite --
A Justiça engendrando o mais monstruoso aborto.
Urge aqui junto ao caos erguer magno limite
Por mãos do mesmo povo a dizer 'Não suporto!'
Entre o sonho em sequestro e o que sua dor permite.
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