DELÍRIOS DO PRAZER
Do mar, o som profundo é mágica voz,
Que nos convida aos delírios do prazer,
A murmurar canções em todo anoitecer,
Para aflorar o grande amor que há em nós...
Tocando-te, pareces parte do meu ser,
Quando o manto da noite nos encontra a sós;
Sem que nos importune esse mundo atroz,
Vivemos a paixão, até o amanhecer...
Na tua pele a minha, então, se delicia,
Com ela combinando-se em doce mistura,
Que, do nosso ninho de amor, faz universo...
No teu ardente corpo, eu crio o meu verso,
No teu êxtase, a minh'alma se faz pura,
De cada orgasmo nosso, nasce a poesia.
Bom dia, amigos.
Ótimo fim de semana, Deus os abençoe. Bem-vindos à BOSSA página.
Obrigado, Jacó, pela magnífica interação.
DESCOBRINDO O PRAZER
Contorce-me as entranhas sem nenhum pudor,
Roubando-me a razão com carícias repentinas...
Vendo de teus olhos, despirem-se as meninas,
Aprovando toda nudez, sem demonstrar rubor...
Devoras meu querer, numa simbiose permitida,
Revelando os segredos, que nenhum conhecia...
Nunca houve intimidade, a não ser, em poesia,
Que tocasse minh?alma deixando-a estarrecida...
As descobertas mútuas fizeram-nos perplexos,
Com tamanhas riquezas, que um corpo guarda...
Pra cada beijo a resposta, é nossa pele suada,
Estremecendo ansiosas e implorando por sexo...
Rompem-se inocências no seio da madrugada,
Descobrindo prazeres, pondo a libido aguçada...
(Jacó Filho)