Elixir Grego

Da proeza ao caminhar num passo que procura gente,

procura vistas, vistas contentes, rupestres,

entre o verde e o azul misturam-se!

Como os montes ao marítimo.

Simultaneamente procuram a si aos concatenares dispersos planos,

aos meios que diriam longos caminhos, cruzam-se!

Abraçam vozes, beijam sorrisos! Rogam amores,

O que há de amores senão colírios de desejos?

Deseja o vinho, como a carne que devora gente;

o sangue como o tinto que faz transparecer,

a carne que por si só consome...

Deite-me, por favor, deite-me,

mas não num golpe hipócrita,

talvez, talvez numa canção... com direito a elixir grego!

Otávio M Alves
Enviado por Otávio M Alves em 26/08/2021
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