Aspiração
Ou alegre, ou triste, ou sorrindo, com prantos,
Na aptidão humana dos desconcertados
Na insana ufana a silente em cuidados
Pois ouça a voz que brame nos cantos.
Nas hiantes bocas do venal enclave
Em amores perdidos e cercados
Nas severidades de descuidados,
Na noção rude do ser o som grave.
Na pele da alma se prende o ardil
No silêncio o cerco da morte seja,
O túmulo sepulcral que deseja.
Agora assim, agora aqui vos veja,
Nos olhos da mulher que almeja
Coração gélido em tristeza servil.