DESILUSÃO
A humanidade insiste no desumanizar
Nesta vida tão frágil e passageira
Esquecendo-se que é o Amar
Que é, de fato, o que nos norteia
Seres tão vastos e, ao mesmo tempo, vazios
Que pensam que tudo podem e devem
Porém não percebem o mal em estarem tão frios
Nessa doce canção que a vida e a morte nos servem
A vida é para hoje ser vivida
Não (é) um berço de profunda desilusão
É saborear a chegada e a partida
Mesmo que, por vezes, desiludida
Eis que o viver é uma cura e um vício
Para o presente chamado vida.
Éryka Vasconcelos (Caruaru/PE)