Quimera

Eu vejo o ocaso com singular desejo

Anseio de chegada complacente

A taça de vinho á mesa é o ensejo

Dos escritos teus que leio docemente

Loucura, coração poeta, errante

Que se vê tão á mercê deste teu verso

Agora a inspiração, não como antes

Na rima pede o teu nome, eu confesso

Mas muito além do tempo e do espaço

Alheio a todo esse impedimento

Um sonho de quimera é o que seria

Afinal, já não importa o que faço

O que resta é apenas um lamento

De não tocar teu coração com poesia

Moisés Lopes
Enviado por Moisés Lopes em 16/08/2021
Código do texto: T7322258
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