SONETO COBIÇOSO

Talvez, depois do soneto chorar o passado

De tanto malogro, de tanto nublar comigo

Eis que ressurge verso tão cheio de abrigo

Nunca perdido, sonhado, sempre inspirado

É bom conservá-lo sempre ao meu lado

Com o cheiro e prazer de desejo antigo

Sempre presente e assim transformado

Vivo, e como sempre adejante comigo

Um verso simples, singular, cotidiano

Mas bem alindado na poética a incitar

Nada ímpar, basta o sentir humano...

De amor, sensação que não se explica

Surgi tão vário como vário é o poetar

E o soneto cobiçoso só se multiplica!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

15/08/2021, 14’58” - Araguari, MG

Vídeo poético no Canal do YouTube:

https://youtu.be/--w4hk9f3-0

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 15/08/2021
Reeditado em 06/09/2021
Código do texto: T7321403
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