FATAL ENREDO
Pena sofrida, velha companheira minha,
Doce arma que me não serve de defesa,
Não deixes que o silêncio te mantenha presa,
Corre o papel, a que preenchas cada linha...
Usa a favor do bem o teu porte de alteza,
Para dizer do que se passa ou se avizinha
Como se foras a vidente que adivinha
O que virá tomar minh'alma de surpresa...
Mas sê fiel, guarda contigo o que é segredo -
O que sinto e não posso partilhar jamais,
Deixa estar nos recônditos do coração...
Expõe ao mundo todo em forma de canção
O forte sentimento que me tira a paz,
Tornando em poesia esse fatal enredo.
Bom dia, amigos.
Ótimo domingo, Deus os abençoe. Bem-vindos à NOSSA página.
Obrigado, Helena, pela belíssima interação.
MAL DE AMOR
Escondido, não sabido,
ó Senhor, por que assim?
Pecador arrependido,
peço perdão para mim.
O que sinto não o digo,
eu o guardo, aqui, comigo
segredo de amor, seu doutor.
Dói demais dentro do peito,
tá na casa do sem jeito.
Quem sabe, talvez seja castigo.
(HLuna)