“Meu querido…!”
(A Stephanie Martins)
“Yes, call me by my pet-name! Let me hear
The name I used to run at, when a child,
From innocent play, and leave the cowslips piled,
To glance up in some face that proved me dear
With the look of its eyes. […]”
(ELIZABETH BARRETT BROWNING)
“Meu querido!” Assim chamaste-me um dia
Quando, jovem criança inexperiente,
Contigo brincava num folguedo inocente
E toda a Criação sorrir nos parecia.
Tão logo a escutava a teus braços corria,
E ao meu peito lhe apertava fortemente –
Meu coração pulsava tão rapidamente
Que achava-o capaz de rebentar de alegria.
Pelo Destino de ti hoje separado,
Àquele tempo volto-me entristecido
E pelo que perdi pranteio, amargurado;
Queria ouvir aquele velho apelido
De teus lábios, tão caros a mim no passado –
Uma vez mais ouvir que sou o teu querido!