Colo de Marise

No colo de Marise inventei o meu sol,
a sombra do desejo multiplicado,
o som do mar que sorria,
os anseios em prosas e versos.

A avidez, molhada nas fantasias cobiçadas,
os pingos de uma volúpia tocada nos lábios,
as estrelas que bradavam nossos corpos
lubricidado na paixão total da atração.

A vontade barrenta do rasgar no amor fatal,
no artista argumentado na loucura precisa da tentação,
trazia nela a alegria dos amantes insaciáveis.

Cedo ou tarde o grito da liberdade voou no olhar da noite,
a verdade separou os sonhos dos pesadelos,
a lembrança solta, doeu na paz do seu coração.