MEU SONETO

Meu soneto, soneto que não quisera

sequer de amor falar ao meu sentido

secura, que num chão tão ressequido

tolera, e a inspiração num vazio gera

Pudera, o amor é de carregada quimera

que na poética o alguém é pressentido

permitido, e então, do coração ouvido

cantando a satisfação, cada primavera

Meu verbo suspira por tal afeto podido

querido, para poetar um ardor contido

e então, ter o atraente verso no papel

E a prosa, paquera, cada sedutor acaso

à maneira da paixão, e sem ter o prazo

espera, pelo soneto ao sentimento fiel

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

10/08/2021, 19’00” – Araguari, MG

Vídeo poético no Canal do YouTube:

https://youtu.be/gnbVQ4PMmdc

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 10/08/2021
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