PESO
É lírico o gemido da consciência
O peso, cujo impacto, ecoa.
A voz divina, talvez! Ciência.
É o choro dos neurônios que escoa.
Impasse, medo e controvérsia;
Peripécia estonteante da mente
Misto de engano e manivérsia
Inércia do saber, podre semente!
Frio congelante
Paralisia racional
Consciência pesada, Velante.
Tiro n'alma, morte!
Remorso
Jogado à própria sorte.
Ênio Azevedo