ORQUESTRA DO TEMPO
por Juliana S. Valis
por Juliana S. Valis
Na orquestra do tempo, tudo se embevece
Como partitura que a alma desenhou em nós,
Entre notas e sons de uma mesma prece,
Diluída em céus, em sonhos sós...
E na música que a vida canta, apenas,
Em cada acorde que compõe o coração,
Nessa estrada de estrelas sós, pequenas,
Vemos notas dos dias que se vão !
Pois o que seria da vida sem canções,
Sem acordes que ressoam no infinito,
Como sonhos entre invernos e verões ?
Tudo seria sem gosto, sem calma,
Se não houvesse música em verso aflito,
No inverso que ecoam as teclas da alma.
Como partitura que a alma desenhou em nós,
Entre notas e sons de uma mesma prece,
Diluída em céus, em sonhos sós...
E na música que a vida canta, apenas,
Em cada acorde que compõe o coração,
Nessa estrada de estrelas sós, pequenas,
Vemos notas dos dias que se vão !
Pois o que seria da vida sem canções,
Sem acordes que ressoam no infinito,
Como sonhos entre invernos e verões ?
Tudo seria sem gosto, sem calma,
Se não houvesse música em verso aflito,
No inverso que ecoam as teclas da alma.